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O pecado do mundo de Noé foi a intemperança, e hoje o pecado
demonstrado pela intemperança no comer e no beber é tão acentuado que Deus o
não tolerará para sempre. ... O homem leva ao excesso aquilo que é lícito, e
todo o seu organismo sofre as consequências da violação das leis que o Senhor
estabeleceu.
A intemperança no comer e no beber está-se avolumando.
Põem-se as mesas com toda espécie de alimentos que visam satisfazer o apetite
sensual. O sofrimento deve seguir-se a esta maneira de agir. A energia vital do
organismo não pode suportar a taxa a ela imposta, e finalmente sucumbe.
Deus... não fará um milagre para anular a perversa violação
das leis da saúde e da vida. ... Cumpre ao homem estimar-se pelo preço pago em
seu favor. Ao colocar ele este valor sobre si mesmo, não abusará
conscientemente de uma de suas faculdades físicas ou mentais. Constitui um
insulto ao Deus do Céu o fazer o homem mau uso de suas preciosas energias ao
colocar-se sob o controle de instrumentos satânicos e se embrutecer pela
condescendência com aquilo que é prejudicial à saúde, à piedade e à
espiritualidade. Carta 73a, 1896.
Embora a perversidade do mundo fosse tão grande, não
obstante concedeu o Senhor aos homens cento e vinte anos de prova, nos quais,
se desejassem poderiam arrepender-se. Mas apesar da paciência de um bom e
misericordioso Deus, as pessoas não aproveitaram suas oportunidades. Por um
pouco sentiram-se amedrontadas e receosas de continuar tão imprudentemente como
o haviam feito. Depois, os hábitos depravados triunfaram sobre a prudência. À
proporção que as pessoas resistiam a convicção, seu discernimento se tornava
obscurecido, e fortalecido o seu desejo de seguir uma conduta impenitente.
É necessário que comamos e bebamos a fim de que possamos ter
energia física para o serviço do Senhor; todavia, quando levamos o nosso comer
à glutonaria, sem pensarmos em agradar o nosso Pai celestial, comendo
exatamente o que nos agrada ao paladar, estamos fazendo exatamente como se
fazia no tempo de Noé. Manuscrito 16, 1895.
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