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Através dos longos séculos de "angústia e
escuridão" (Isa. 8:22) que marcaram a história da humanidade desde o dia
em que nossos primeiros pais perderam o seu lar no Éden até o tempo em que o
Filho de Deus apareceu como o Salvador dos pecadores, a esperança da raça caída
esteve centralizada na vinda de um Libertador para livrar a homens e mulheres
do cativeiro do pecado e da sepultura.
A primeira indicação de tal esperança foi dada a Adão e Eva
na sentença pronunciada sobre a serpente no Éden, quando o Senhor declarou a
Satanás aos ouvidos de nossos primeiros pais: "E porei inimizade entre ti
e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu
lhe ferirás o calcanhar." Gén. 3:15.
Ao atentar o culpado par para estas palavras, foram
inspirados com esperança; pois na profecia concernente ao aniquilamento do
poder de Satanás eles discerniram uma promessa de libertação da ruína que a
transgressão havia operado. Embora devessem sofrer o poder de seu adversário,
dado que tinham caído sob sua sedutora influência e haviam escolhido
desobedecer aos claros mandamentos de Jeová, não precisavam contudo entregar-se
ao completo desespero. O Filho de Deus Se oferecia para expiar com o Seu
próprio sangue as transgressões deles. Ser-lhes-ia permitido um período de
graça, durante o qual, pela fé no poder de Cristo para salvar, poderiam
tornar-se uma vez mais filhos de Deus.
Satanás, em virtude do êxito que teve em desviar o homem do
caminho da obediência, tornou-se "o deus deste século". II Cor. 4:4.
O domínio que uma vez pertenceu a Adão passou ao usurpador. Mas o Filho de Deus
Se propôs vir à Terra a fim de pagar a penalidade do pecado, e assim não apenas
redimir o homem, mas recobrar o domínio usurpado. É desta restauração que Miqueias
profetizou quando disse: "E a ti, ó torre do rebanho, monte da filha de
Sião, a ti virá; sim, a ti virá o primeiro domínio." Miq. 4:8.
Esta esperança de redenção por meio do advento do Filho de
Deus como Salvador e Rei, jamais se extinguiu no coração dos homens. Desde o
início tem havido alguns cuja fé tem alcançado além das sombras do presente
penetrando as realidades do futuro. Adão, Sete, Enoque, Matusalém, Noé, Sem,
Abraão, Isaque, e Jacó - por meio destes e outros homens dignos o Senhor tem
preservado as preciosas revelações de Sua vontade. Assim foi que aos filhos de
Israel, povo escolhido por cujo intermédio devia ser dado ao mundo o Messias
prometido, Deus partilhou o conhecimento dos reclamos de Sua lei, e da salvação
a ser realizada graças ao sacrifício expiatório do Seu amado Filho. Profetas e
Reis, págs. 681-683.
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